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Alfabetizando o adulto

Dando continuidade a minha participação na Blogagem Coletiva - com o intuito de divulgar esse problema sério que assola nosso Brasil - que é o ANALFABETISMO - encontrei um artigo na internet - também super importante - que trata sobre o assunto - em outro enfoque:

EDUCAÇÃO DE ADULTOS
Obra de Lauro de Oliveira Lima

Existem vários fatores responsáveis pelo subdesenvolvimento e, entre eles enumeram-se o atraso cultural e econômico e o analfabetismo. Devemos ser cientes de que os processos de desenvolvimento têm suas variáveis de acordo com o tempo e o lugar em que se passam e com os fatores que sobre eles atuam e que são bem diferentes, numa e noutra ocasião, produzindo, portanto, efeitos e ritmos diferentes. Considerando que a alfabetização num país subdesenvolvido é privilégio de poucos, temos à disposição os meios de comunicação que fornecem verdadeiras fontes de aspirações e frustrações entre as populações, e são capazes de provocar nas pessoas inquietações e desejos de mudanças que contribuirão para a aceleração do ritmo de desenvolvimento. Isto não significa que podem substituir a alfabetização, mas servem de motivação para a leitura e para a escrita, já que vivemos em um mundo em que a escrita é veiculo indispensável de toda a vida social. É necessário, porém, que a alfabetização não seja um processo automático (adestramento), mas que seja feito funcionalmente, principalmente nas zonas rurais, considerando a realidade e interesses da população, oferecendo condições para que essa alfabetização se amplie, repercutindo na vida diária do alfabetizando, orientando-os e aperfeiçoando-os permanentemente. Dessa maneira estaremos atendendo ao seu desejo de participação política e evitando a migração para os centros urbanos, já que o analfabetismo é incompatível com a urbanização.
Mas não é só o desejo de desenvolvimento que exige alfabetização: também do ponto de vista político, a democratização progressiva do mundo ocidental (com as oscilações naturais do pêndulo histórico) determina que o homem comum tenha o mínimo de condições culturais para participar da vida política (Lima, 1979, p. 133). A situação do analfabeto é muito crítica diante do progresso. Ele tem que se conscientizar que embora haja contribuição dos meios de comunicação, quando ocorre situações em que se exige a leitura e a escrita, ele se tornará um ser dependente e marginalizado diante da população que domina esse instrumento. O domínio da leitura e da escrita é uma libertação. Sendo assim o analfabeto está privado de qualquer possibilidade de auto-aperfeiçoamento. A alfabetização, do ponto de vista econômico, pode ser considerada uma forma primária de capacitação técnica. Portanto, alfabetizar adultos é prepará-los para o mercado de trabalho. Valorizar os interesses individuais do homem e capacitá-lo como força de trabalho são os dois aspectos de alfabetização. Baixos salários diminuem o lucro e o analfabetismo reduz a produtividade. O analfabetismo é pois o maior problema para a modernização dos países subdesenvolvidos. O processo educativo, por ser um dos serviços mais caros, faz com que o governo resista à liberação de verbas. Com isso os economistas aliaram-se aos educadores encarando a educação como um instrumento produtivo.
O processo educativo é um dos serviços mais caros que se oferece a uma população. Os ministros da Fazenda, em geral, resistem à liberação de verbas para fins educacionais, considerando-as como inflacionárias ou simplesmente como adiáveis (Lima, 1979, p. 135). Do ponto de vista político e econômico a criança não favorece o desenvolvimento do contexto social. Por isso alfabetizar o adulto torna-se um processo lucrativo para o desenvolvimento econômico, pois representa solução mais imediata para diversos problemas. Neste sentido, ele teria mais privilégio do que a criança. Os meios de comunicação colocam as crianças em contato com o mundo atual de uma forma mais atraente e dinâmica, enquanto a escola não acompanha a evolução da sociedade. O homem analfabeto não pode ser considerado inferior ao outro que sabe ler e escrever. Quando deparamos com crianças faveladas que mostram baixos índices de maturação, não levamos em conta os fatores sociais a que elas estão inseridas. Uma das preocupações do adulto analfabeto em se alfabetizar é o interesse pessoal em auxiliar seus próprios filhos a ler e a escrever; e o outro motivo é a conscientização ou produtividade de seu serviço. O analfabeto é um complicador da escolarização. Não adianta apenas alfabetizar os filhos destes se não encontram motivações em seus lares. Neste sentido perde-se todo trabalho para uma conscientização.
Fonte : http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per10b.htm
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