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Procurador-geral de Roraima é afastado do cargo por suspeita de envolvimento com pedofilia

Brasília - O procurador-geral de Roraima, Luciano Queiroz, preso hoje (6) pela Operação Arcanjo, da Polícia Federal, por suspeita de envolvimento em pedofilia, foi afastado do cargo. De acordo com nota divulgada pelo governo do estado, se for comprovado o envolvimento do procurador com um esquema de pedofilia e tráfico de drogas no estado, o governador José de Anchieta Junior “adotará as medidas administrativas apropriadas ao caso”.
O comunicado diz também que o governador “lamenta e deplora” o episódio envolvendo o procurador-geral, mas justifica que não tem poderes para controlar a vida pessoal de assessores.
A Operação Arcanjo foi realizada com apoio do Ministério Público de Roraima e do Conselho Tutelar de Boa Vista, e revelou um esquema que explorava sexualmente meninas com idade entre seis e 14 anos, e que contava com a participação de autoridades, servidores públicos e empresários de Roraima.
De acordo com o coordenador da operação, delegado Alexandre Ramagem, as oito pessoas presas foram indiciadas por formação de quadrilha, prostituição infantil, exploração sexual infantil, estupro presumido, atentado violento ao pudor e corrupção de menores. Além disso, duas pessoas foram indiciadas por tráfico de drogas.
Segundo ele, o procurador-geral exercia o papel de cliente no esquema, mas também auxiliava no aliciamento.
O major Raimundo Gomes, da Polícia Militar, que também foi preso, atuava na parte de aliciamento de crianças.
Ao cumprir os mandados de busca e apreensão, a Polícia Federal recolheu principalmente computadores e mídias para verificar se havia aliciamento e publicidade por meio da internet.
Ramagem nega que a prisão do procurador esteja ligada à sua atuação durante a Operação Upatakon, destinada a retirar os não-índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
“Nós tomamos todos os cuidados possíveis para angariar um conjunto probatório sólido, porque já imaginávamos essa hipótese de vinculação, pois se trata de uma pessoa pública que está defendendo interesses na questão fundiária de Roraima”, afirmou.
Queiroz foi quem deu entrada, em abril, na ação cautelar, com pedido de liminar, para suspender a Operação Upatakon.
Além do procurador-geral, e do major, a Operação Arcanjo resultou na prisão de um funcionário do Tribunal Regional Eleitoral, de dois empresários e outras três pessoas.
O chefe de gabinete do Comando-Geral da PM, major Magalhães Damasceno, disse que a Polícia Militar ainda aguarda informações oficiais sobre a prisão do major Raimundo Gomes. Segundo ele, após receber essas informações, o comando da PM tomará as providências administrativas cabíveis, como a instalação de sindicância ou inquérito, levando em conta as prerrogativas do major.
Já o TRE informou o técnico judiciário Hebron Silva Vilhena, preso na operação, é um servidor concursado e efetivo do tribunal, e por isso não pode ser afastado do cargo até que as investigações sejam concluídas.
Sabrina Craide Repórter da Agência Brasil

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