Ptose é um termo médico para referir a queda da pálpebra superior. Pode ser uni ou bilateral. Suas causas
incluem a miastenia grave, lesão do nervo oculomotor e lesão da inervação simpática (síndrome de
Horner). A ptose também pode ser congênita.
Blefaroptose ou ptose é a condição em que a borda palpebral superior está situada abaixo de sua posição normal de 2 mm, cobrindo o limbo superior em posição primária do olhar. Pode apresentar-se como uma simples alteração estética quanto um problema funcional severo, nos casos em que cobre o eixo visual.
O paciente, de forma inconsciente, tenta
compensá-la por meio de contração da musculatura frontal ou adotando posição de
cabeça, através da elevação do queixo.
É importante determinar a época de aparecimento da
ptose (congênita ou adquirida), sendo que a análise de fotografias antigas é
muito útil para afastar dúvidas em relação à informação do paciente.
Deve-se avaliar também o tipo de evolução da ptose,
já que a variação da intensidade relacionada à fadiga muscular é muito
sugestiva de miastenia gravis; os sinais e sintomas associados, já que a
história de anidrose facial com miose ipsilateral confirma a ptose neurogênica
característica da síndrome de Horner; os fatores predisponentes, como o uso de
lentes de contato, realização de cirurgia oftalmológica ou trauma ocular;
determinação de tratamentos prévios e história familiar.
O tratamento da ptose palpebral é cirúrgico, sendo
a indicação funcional ou estética. É uma cirurgia eletiva, portanto deve ser
planejada, os riscos e benefícios avaliados criteriosamente. A escolha da
técnica e o resultado final são influenciados pelo tipo de ptose, pelo tipo de cirurgia
e pela técnica do cirurgião.
Fonte : wikipédia
Veja outro site especializado no assunto
imagem extraída do site www.ptose.com.br
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