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O adolescente e o carnaval

O adolescente e o carnaval

Pierrot, Máscaras, Luna, Melancolia


Desde a sua origem, o carnaval foi uma festa de muita integração. Hoje em dia, muita coisa mudou. Novos aspectos e interesses, nem sempre positivos e agradáveis, foram agregados.
Nossos adolescentes pensam no carnaval como momento privilegiado de encontros, alegria, liberdade total, de muita azaração. Afinal, tudo isso é fácil de entender, já que o carnaval sempre foi tido como a festa mais alegre e divertida do Brasil. Dificilmente encontra-se alguém que nunca saiu para pular carnaval.
Vamos então refletir um pouco sobre a origem do carnaval, a influência dele na vida dos adolescentes, como também os valores e conflitos que esse acontecimento envolve.
A ORIGEM
O carnaval é uma festa muito antiga que foi se transformando ao longo do tempo. No início, há milhares de anos, povos agricultores do Hemisfério Norte se reuniam para comemorar as boas colheitas. Na ocasião, eles expressavam sua alegria através, da dança, do canto, usando máscaras...
Essas comemorações aconteciam entre o final de dezembro e o início de janeiro. Na idade média, os católicos observavam com muito rigor o jejum e a penitência nos quarenta dias da Quaresma. Foi aí que, em 1466, o papa Paulo II pensou que seria bom os cristãos se reunirem, antes da Quaresma, para viver uma semana de muita alegria, com danças, festas, comida e bebida.
A partir daí, o carnaval começou a ser também uma festa de cristãos. No Brasil, o carnaval chegou em 1641, trazido pelos portugueses. No início, ele se limitava a brincadeiras divertidas, mas, graças à contribuição dos escravos africanos, esta festa se transformou num festival colorido de danças, ritmos alegres e variados.
É fácil perceber o quanto era alegre o carnaval em sua origem. Mas, os tempos mudaram e, com eles, também o carnaval. Como se brinca o carnaval que conhecemos hoje?
NOVOS TEMPOS
Realmente, muita coisa mudou. Hoje em dia, não podemos pensar o carnaval somente como uma grande festa. Inevitavelmente pensamos também em vários outros fatores. Por exemplo: como um novo período de conflitos entre pais e filhos adolescentes. Ao mesmo tempo em que os filhos esperam ansiosamente o momento de sair para a “folia” do carnaval, os pais, preocupados com a onda de violência que vive nosso país, não aceitam e até proíbem que seus filhos saiam. Conflito difícil de resolver!
É que, por muitas razões, os índices de violência na época do carnaval cresceram em larga escada, tendo como causas principais o aumento exagerado do consumo de drogas ilícitas e bebidas alcoólicas. Diante disso, é mais do que lícita a pergunta que se fazem os pais: “Como podemos deixar nossos filhos sair para brincar o carnaval?”. Pergunta difícil e que acarreta a responsabilidade de dar uma resposta cheia de angústia, que poderá até prejudicar o relacionamento futuro.
Nesta fase, os adolescentes querem sua liberdade, e o carnaval é o momento em que eles querem curtir essa liberdade com os amigos, com a turma e, sobretudo, sem controle de adultos, nem que eles sejam os pais. E é preciso que os pais compreendam bem isso e enfrentem também mais este problema, que surge do carnaval, como uma questão global. Mais uma vez é fundamental que os pais estejam bem participativos na vida dos filhos adolescentes, conheçam sua turma, saibam com quem eles andam, com quem curtem seus tempos livres, seus passeios e, com muito amor, compreensão, sabedoria e, com muita coragem, tenham um diálogo aberto e franco, deixando claro as conseqüências de uma atitude mal planejada.
É preciso saber negociar, mas com realismo e sinceridade, já que é “a verdade que liberta”. A primeira tentação é trancá-los numa gaiola. Mas isso não é, de jeito nenhum, sinal de sucesso na busca de dar aos filhos maior segurança. Aos adolescentes também devem ser dadas oportunidades para treinar e crescer na vida, com todas as dificuldades que isso representa. De outra forma, sucumbirão ao primeiro sinal de perigo.
RECEITA DE BOLO
Facilmente confundimos os adolescentes com as crianças. É preciso estarmos atentos às mudanças. Eles precisam ser tratados de forma diferente. É necessário entender que eles cresceram, superaram, bem ou mal, a fase de criança, se sentem mais gente. Por isso, merecem mais autonomia, valorização e, portanto, maior liberdade. Qualquer imposição nesta idade, é mal recebida. A liberdade deve ser negociada e concedida progressivamente. Todos sabem que negociar é uma tarefa dificílima, mas é uma semente que, uma vez plantada e bem regada, produzirá um fruto que vai até além do esperado.
Ninguém tem a receita pronta e fácil para isso. É preciso saber perceber o momento certo de ceder e dialogar, já que, nem sempre, são os pais que estão com a razão. Queridos pais e educadores, é preciso primeiro parar e perceber o que está acontecendo, antes de partir engatando uma quinta marcha errada e fora de tempo. Acabou o tempo em que se pode simplesmente dizer não. É preciso justificar, convencer e até reconhecer o erro. Que bom ouvir um pai ou uma mãe dizer: desculpe meu filho!
Fonte: http://www.pime.org.br/
Autor - Cristian Goes



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