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Criança Birrenta




Criança Birrenta



Nossas crianças são indivíduos com vontades próprias e isso precisa, dentro do razoável, ser respeitado. Por isso, precisamos estar preparados para as muitas facetas de seus comportamentos.

A teimosia infantil, que deixa qualquer mãe de cabelos em pé, começa a incendiar a rotina familiar quando a criança se aproxima dos dois anos. Mas é um estágio que passa quando as ferinhas completam quatro ou cinco anos de idade.

A explicação é simples. Se nos primeiros dois anos a mãe aprende bastante sobre como se adaptar à convivência com um bebê, a partir do segundo ano de vida ela precisa se acostumar com a idéia que seu filho tem vontade própria: aquele anjinho mimoso e adorável, que até a pouco era extremamente dependente de seus braços, já tem idéias muito bem formadas a respeito do que quer ou não fazer.

Se os pais observarem melhor, entenderão que os sinais de desafios e recusa da criança mostram que ela está crescendo e começando a entender que é uma pessoa distinta, com sua própria individualidade.
“A birra é uma fase necessária e importante, porque a criança precisa desenvolver sua autonomia, testar seus limites”.
“A birra é, no futuro, uma prova que as crianças submetem aos adultos para testar os limites dos comportamentos permitidos e também a autoridade dos pais”.

Para enfrentar esse período de tensão doméstica a melhor saída é refletir sobre cada decisão tomada. A partir daí os pais obtém uma solução conciliatória. A final, do mesmo modo que nem todas as vontades de uma criança devem ser atendidas, nem todas devem ser negadas. Ignorar a birra também não é solução.A verdade é que se os pais evitando o choque frontal oferecem a seus filhos alternativas aceitáveis ou conseguirem convencê-los amigável- mente de que estão errados, conseguirão vencer essa fase de pânico e duvidas.


“COMO LIDAR COM OS LIMITES DAS CRIANÇAS”


DAR LIMITES É …

Só dizer “não'' aos filhos quando houver uma razão concreta;
-Dizer “sim” sempre que possível e “não” sempre que necessário;
-Ensinar que os direitos são iguais para todos;
-Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros;
-Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo;
-Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas;
-Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que um chefe dê um parecer sobre sua promoção);
-Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (con-viver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as únicas coisas que contam);
-Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo;

DAR LIMITES É …

Fazer só o que vocês, pai e/ou mãe, querem ou estão com vontade de fazer;
-Gritar com as crianças para serem atendido;
-Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito;
-Deixar de explicar os “porquês” das coisas, apenas impondo a “lei do mais forte” ;
-Deixar de atender as necessidades reais (fome, sede, segurança, afeto,interesse) dos filhos, porque você hoje esta cansado;
-Bater nos filhos para que eles se comportem (quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para dar palmadinhas, bater ou até espancar);
-Ser autoritário (dar ordem sem explicar o porquê, agir de acordo apenas com seu próprio interesse, da forma que lhe aprouver, mesmo que a cada dia sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo);
-Provocar traumas emocionais (toda criança tem capacidade de compreender um “não” sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este “não” tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas ou morais). O que provoca traumas e pro- blemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência física (bater nos filhos é uma forma comum de violência física que, em geral, começa com a palmadinha leve no bumbum), humilhações e desrespeito à criança.

Texto :Carla C. Denari Consul (Psicóloga especializada em crianças da Pró-Infância).
Fonte: pro infancia



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2 comentários :

  1. Amei o blog parabéns, vou divulgar suas informações que achei muito interessante, beijoss Milah C.Amaral

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