Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor o prognóstico
André Luis Silva Fonaudiologia
O Fenômeno da gagueira inicia-se na infância por volta dos dois aos cinco anos de idade. Neste período é comum as crianças passarem por uma fase de gagueira chamada disfluência normal ou gagueira fisiológica, que é considerada normal em seu desenvolvimento a grande maioria das crianças superam tranqüilamente esta fase, mas em algumas a disfluência normal pode se transformar em gagueira. Sabemos que principalmente em crianças os comportamentos apresentados podem ser manifestações de vivências ou conflitos do seu mundo interno e portanto devem-se procurar avaliar porque aquele sintoma surgiu dessa forma e neste momento da vida. Quando a criança apresenta a gagueira deve-se indagar quais fatores poderiam contribuir para sua instalação. Muitas teorias tentaram definir o fenômeno da gagueira e suas causas. O que encontramos em comum entre elas é que esta predomina no sexo masculino, não tendo uma causa específica e que nenhuma gagueira absolutamente é igual a outra. Muitos estudiosos entendem a gagueira como um distúrbio multidimensional, acreditando na possibilidade de existir mais de uma causa que a explique. Dentre essas causas estariam fatores emocionais ( ansiedade, estresse, carência afetiva etc.), hereditários, neurológicos ou ambientais. Por isso, muitas vezes o tratamento da gagueira exige um trabalho interdisciplinar ( psicólogos e fonoaudiólogos).Muitos dos sintomas da gagueira se manifestam em função do esforço excessivo do gago em evitá-la, levando a uma fala cheia de falhas de ritmo, pausas silenciosas, frases incompletas com esforço físico, alteração na sincronização entre a respiração e a produção de fala, repetições severas de sons, palavras e frases ou substituição de palavras. Há também muita dificuldade para falar em público, em grupos e ao telefone, o que tende piorar na presença de estranhos e com pessoas de uma hierarquia mais alta (diretores, professores, chefes etc.). Por isso o gago procura falar o estritamente necessário fora do seu ambiente familiar e de amigos. Muita vezes ele se canta bem, pois na música a mensagem e ritmo já estão prontos, ele já sabe o que e como vai falar. Um bom exemplo disso foi o grande intérprete da música brasileira Nelson Gonçalves.A partir da conscientização de um melhor entendimento sobre o fenômeno da gagueira o indivíduo pode se conhecer e melhorar sua auto-estima. No caso das crianças, a família pode influir muito na prevenção da gagueira , descartando desta forma o fator ambiental como perpetuador da gagueira.
Aprenda a lidar com a criança gaga
Aprenda a lidar com a criança gaga
Não complete, não interrompa e nem corrija a fala da criança;Não auxilie com frases tipo: "pense antes de falar" , "calma", "fale devagar ou respire fundo";Nunca rotule a criança como gaga;Não ria e não critique-a;Olhe sempre para a criança quando conversar com ela;Ouça com atenção e paciência o que a criança tem a dizer;Aceite as falhas ou quebra de ritmo – elas fazem parte do processo de aquisição de linguagem.Melhore a auto-estima da criança elogiando-a sempre que possível .É importante lembrar que quando mais precoce for o diagnóstico da gagueira melhor o seu prognóstico. Quando houver dúvidas, procure o fonoaudiólogo.
fonte: internet
------------------------------------------------------------------------------------------------Nota da edição Criança Genial
Recebi essa dica importante da visitante Luiza - que postou um comentário a respeito do assunto. Leiam o comentário. Obrigado Luiza . É como você disse: INFORMAÇÃO É TUDO.
Segue o Link abaixo:
Instituto Brasileiro de Fluência - A Guagueira Levada a Sério
Leia também: De olho na visão infantil
Meus cumprimentos por tratar de um assunto tão importante e sobre o qual ainda pairam tantas dúvidas. Vivi a aflição da desinformação que existe em torno da gagueira quando meu filhinho de 6 anos começou a gaguejar subitamente aos 3. De início, fiquei desesperada, achava que estava fazendo algo de muito errado como mãe, não sabia o que fazer e mergulhei num forte sentimento de culpa. Hoje, depois de apenas 3 meses de tratamento com uma pediatra e uma fonoaudióloga especializada em gagueira, ele já está bem melhor. O ponto de partida para conseguir este resultado tão favorável foram as informações que encontrei neste ótimo vídeo colocado nesta página da internet. As dicas dadas pela entrevistada foram perfeitas e, ao final, deu tudo certo, graças a Deus. Espero que outras mães possam ter a mesma oportunidade que eu tive de encontrar a informação correta no momento oportuno.
ResponderExcluirInformação é tudo!
Obrigado Luíza. Você tem razão. Informação é tudo. Minha idéia é essa. Passar informação e receber também - como você fez.Além do seu link na página de comentário, estárei colocando o link do site para agregar mais valor e conteúdo ao assunto gagueira. Mais uma vez, obrigado e volte sempre.
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